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Impermeabilização exige projeto

Porto de SantosInfiltração, motivo de muita dor de cabeça para o empreendedor, construtora e, especialmente, para os usuários das edificações. Por isso a grande atenção das obras aos sistemas de impermeabilização. “O sucesso de um sistema de impermeabilização depende da boa especificação e execução”, pontua o arquiteto Sérgio Cardoso Pousa, da Proiso – Projetos e Consultoria, e ex-presidente do IBI – Instituto Brasileiro de Impermeabilização.

Segundo Sérgio, os produtos disponíveis no mercado estão todos normalizados, os fabricantes são qualificados e há controle de execução. “Em sistemas asfálticos, o Brasil não deve nada ao que se faz de melhor lá fora e é atendido, predominantemente, por indústrias brasileiras. As multinacionais do setor têm feito incursões por aqui, com produtos importados, principalmente da Suíça, Estados Unidos, Itália e Argentina”, diz.

Ele ensina que, entre os sistemas disponíveis, os mais utilizados são aqueles com base asfáltica, oferecidos em mantas ou moldadas ‘in loco’. Já as mantas elastoméricas de EPDM ou butil - sintéticas com base de borracha – dominavam o mercado há cerca de 20 anos, mas foram perdendo espaço para os sistemas asfálticos. “É um material nobre, com vida útil de cerca de 30 anos, porém muito artesanal, o que impede rapidez na obra e vai contra o ritmo da construção civil atual, bastante industrializada”, comenta. Já as mantas de PVC, geosintéticas, são de uso em áreas específicas como em subsolos, onde há pressão de lençol freático. Podem ser adotadas, ainda, para áreas de coberturas com pouco tráfego ou sob telhas metálicas, na modalidade branca resistente a raios ultravioleta.
 
“Numa hidroelétrica, podemos trabalhar com sistema asfáltico, porém, com o máximo de impermeabilização, geralmente com o tipo 4, com gramatura e resistência elevadas, dupla camada e aplicação com asfalto a quente”, revela, acrescentando que especificação semelhante pode ser feita para piscinas. Já em regiões com temperatura constantes abaixo de 10 ºC é possível usar o tipo 3.
 

“Em áreas molhadas, menores e internas dos edifícios residenciais, é recomendável, e são mais utilizadas, as membranas moldadas ‘in loco’, pelo seu custo menor e facilidade de execução, com ótimos resultados de estanqueidade”, afirma o consultor. Neste caso, as membranas asfálticas são aplicadas a quente ou a frio – emulsões. Há, ainda, cerca de cinco diferentes produtos à base de cimento com resinas acrílicas, variando em função do volume de polímeros. “Em edificações industriais – ou mesmo institucionais, como hospitais - submetidas a impactos abrasivos ou reações químicas, a melhor especificação são os sistemas de resina à base de epóxi, poliuréia ou asfalto, sempre moldada ‘in loco’”, recomenda Sérgio Pousa.

Fonte: AECweb

 
 

 

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