Impermeabilização exige projeto
Infiltração, motivo de muita dor de cabeça para o empreendedor, construtora e, especialmente, para os usuários das edificações. Por isso a grande atenção das obras aos sistemas de impermeabilização. “O sucesso de um sistema de impermeabilização depende da boa especificação e execução”, pontua o arquiteto Sérgio Cardoso Pousa, da Proiso – Projetos e Consultoria, e ex-presidente do IBI – Instituto Brasileiro de Impermeabilização.
Segundo Sérgio, os produtos disponíveis no mercado estão todos normalizados, os fabricantes são qualificados e há controle de execução. “Em sistemas asfálticos, o Brasil não deve nada ao que se faz de melhor lá fora e é atendido, predominantemente, por indústrias brasileiras. As multinacionais do setor têm feito incursões por aqui, com produtos importados, principalmente da Suíça, Estados Unidos, Itália e Argentina”, diz.
“Em áreas molhadas, menores e internas dos edifícios residenciais, é recomendável, e são mais utilizadas, as membranas moldadas ‘in loco’, pelo seu custo menor e facilidade de execução, com ótimos resultados de estanqueidade”, afirma o consultor. Neste caso, as membranas asfálticas são aplicadas a quente ou a frio – emulsões. Há, ainda, cerca de cinco diferentes produtos à base de cimento com resinas acrílicas, variando em função do volume de polímeros. “Em edificações industriais – ou mesmo institucionais, como hospitais - submetidas a impactos abrasivos ou reações químicas, a melhor especificação são os sistemas de resina à base de epóxi, poliuréia ou asfalto, sempre moldada ‘in loco’”, recomenda Sérgio Pousa.
Fonte: AECweb